23 de dezembro de 2012

Carreta licenciada em Itabuna tomba em Itamaraju e mata motorista inabilitado

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O acidente aconteceu na madrugada deste sábado (22), por volta das 4h, no KM 791 da rodovia BR 101, um pouco antes do trevo de acesso ao Parque Nacional do Monte Pascoal, em território do município de Itamaraju, quando uma carreta Mercedes-Benz, cor branca, placas JQG-7810 e JMY-7458, licenciada em Itabuna, que transportava combustível, capotou e matou o motorista Ícaro Fellipe Santiago de Amorim, que completou 19 anos de idade no último dia 9 deste mês de novembro. Supostamente o condutor teria perdido o controle da direção do veículo, subido na mureta da pista e capotado na sequência. O agente Telmo, do Posto da Polícia Rodoviária Federal de Itamaraju, relatou que Ícaro conduzia a carreta com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria AB, o que não é permitido pelo Código Nacional de Trânsito. Seu tio, Madson de Oliveira Policarpo, 37 anos, funcionário da Petrobrás Distribuidora, alegou que estava cansado e permitiu que o sobrinho conduzisse a carreta por alguns quilômetros. O que surpreende no grau de irresponsabilidade do motorista Madson, é que além do sobrinho não possuir autorização para conduzir um veículo tão grande e transportando uma carga perigosa, o mesmo tinha apenas 7 meses de habilitação AB, categoria específica para condução de veículos de pequeno porte e moto.
O escrivão Osnilton Pereira, da Polícia Civil de Itamaraju e o auxiliar de necropsia Anderson Barbosa realizaram o levantamento cadavérico e na sequência removeram o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia. A carga de gasolina e diesel seria entregue nas cidades de Ibirapuã e Itanhém. Após o tombamento o combustível derramou e escorreu pela lateral da BR-101, supostamente comprometendo os mananciais dos sítios e fazendas vizinhos. Além de ser demitido pela Petrobrás, o motorista Madson de Oliveira Policarpo, 37 anos, que deveria estar à frente da direção da carreta, pode ser responsabilizado criminalmente pela morte do sobrinho, que não possuía a mínima condição de dirigir um veículo de grande porte e para transporte de produtos perigosos.

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